Lamentável a atuação dos parlamentares mato-grossenses de votar a favor do projeto das terceirizações, provocando total insegurança para os trabalhadores. Votaram contra: Adilton Sachetti (PSB), Ezequiel Fonseca (PP), Victorio Galli (PSC), Nilson Leitão (PSDB), Valternir Pereira e Carlos Bezerra (PMDB). Projeto acaba com conquistas históricas dos trabalhadores. Olha aí, eleitor, na próxima eleição esses parlamentares vão querer nosso voto e vamos dar o troco.
Os trabalhistas afirmam que terceirizados ganham salários mais baixos e têm maiores índices de acidentes e carga horária. Sem dúvida alguma, o projeto enfraquece ainda mais o já tão combalido trabalhador, ampliando as desigualdades entre terceirizados e os demais trabalhadores.
Felizmente, o “Ministério Público do Trabalho (MPT) deve enviar ainda nesta quinta-feira uma nota técnica à Presidência da República pedindo o veto integral da lei que flexibiliza a terceirização. O procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Fleury, afirmou ao GLOBO que o projeto aprovado ontem pelo Congresso Nacional não vai cumprir o que propõe e vai gerar mais insegurança jurídica no mercado de trabalho. Para ele as relações empregatícias serão precarizadas e ocorrerá uma substituição de contratos indeterminados por temporários”. Esperamos que instituições/entidades que defendem o trabalhador consigam frear essa aberração legislativa. Lamentável!
Gilmar Brunetto
Presidente do Sinterp-MT
Sindicato dos Trabalhadores da Assistência Técnica , Extensão Rural e Pesquisa Pública de Mato Grosso