Incra e Sead se reúnem com movimentos sociais

 

 

 

Com a finalidade de identificar os principais obstáculos e também ações prioritárias para a agricultura familiar e para a reforma agrária, a Secretaria Especial de Agricultura Familiar e o Desenvolvimento Agrário (Sead) realizou (5 e 6/10) o Workshop Políticas Públicas para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária. O evento reuniu Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Federação Nacional dos Trabalhadores da Assistência Técnica, Extensão Rural e do Setor Público Agrícola (Faser), Sead e movimentos sociais.

O coordenador geral da Fazer, Carlos José de Carvalho, disse que “essa reunião por ser a primeira se reveste  de um caráter muito importante porque nesse novo momento ela passa a discutir com os movimentos sociais organizados as propostas que estão sendo apresentados e a reconstrução das políticas que reconstruímos nos últimos 20 anos. A partir de agora as incertezas diminuem”, ressaltou o coordenador geral da Faser.

O secretário especial José Ricardo Ramos Roseno (Sead), destacou que a pauta é originária de uma série de reuniões que foram previamente feitas entre representantes de movimentos sociais e alguns ministros, ao longo dos últimos meses. “É importante fazer este encontro agora, com todos vocês reunidos, para apresentar o que temos hoje para trabalhar as políticas públicas voltadas para a agricultura familiar. A ideia é construir um planejamento no caminho do diálogo”, disse.

Para ele, a prioridade é organizar as questões que serão apresentadas no fim do segundo dia das reuniões de trabalho. “Queremos buscar melhorias em conjunto. Que essa seja a primeira de muitas reuniões para avançar nas políticas voltadas para a agricultura familiar”, destacou o secretário, que enfatizou, em seguida, sua experiência com agricultura familiar nos mais de 20 anos que trabalhou como extensionista na Emater-MG.

O presidente do Incra, Leonardo Góes Silva, falou sobre os números atualizados do órgão e mostrou quais são as metas, prioridades e principais desafios da sua gestão. Em seguida, o presidente da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer), Argileu Martins, expôs os trabalhos que vêm sendo feitos no setor. De acordo com ele, atualmente, são 27 entidades estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), 5 mil locais de atendimento, 15.319 extensionistas trabalhando, mais de 2.2 milhões famílias de agricultores atendidos e R$ 2.7 bilhões aplicados em políticas de Ater por meio de governos estaduais. “Precisamos discutir sobre como avançar no conjunto das políticas, já que alguns desafios são permanentes. Mas vejo que o Brasil rural mudou, para melhor. E queremos que continue assim”, disse Argileu.

Marcos Rochinsk, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Agricultura Familiar (Contraf), disse que tem expectativas positivas sobre os resultados deste encontro. “Nós sempre trabalhamos numa perspectiva de que aquilo que é bom para o agricultor familiar deve avançar. Vamos ajudar a implementar as políticas, independente do governo”, comentou.

Rochinsk disse ainda que valoriza o fato de o Governo demonstrar para os movimentos sociais que quer apostar na reforma agrária e na agricultura familiar: “Se houver essas políticas voltadas para os agricultores, certamente nossa organização estará pronta para ajudar a realizar e fazer com que as políticas cheguem lá na ponta”. (Com Tereza Rodrigues e Adolfo Brito / Foto: Paulo H. Carvalho/Ascom Sead.

 

 

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